quarta-feira, 23 de março de 2011

Feira Brasileira de Ciências e Engenharia reúne 670 estudantes

Começou ontem (22), a maior feira de ciências do País, a Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace),voltada a alunos de escolas públicas e particulares dos ensinos fundamental, médio e técnico. Foram selecionados 320 projetos de diversas áreas do conhecimento em 42 feiras locais e estaduais. 

Cerca de 670 estudantes de 14 a 20 anos e seus professores orientadores irão apresentar trabalhos durante a Febrace. O maior número de projetos selecionados foi na área de ciências humanas (62), seguidos pelos de exatas (57), biológicas (47), ciências sociais aplicadas (30), ciências da saúde (23) e agrárias (16).
Os melhores trabalhos serão apresentados, como representantes do Brasil, na International Science Fair, a maior competição internacional de alunos pré-universitários, que será realizada em maio, na Califórnia (Estados Unidos).

A Febrace é patrocinada pelos ministérios da Ciência e Tecnologia e da Educação, pelo Escritório das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), e por empresas brasileiras e multinacionais.
O evento segue até quinta-feira na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). O público pode conferir os trabalhos apresentados na Febrace das 14h às 19h.

Outras informações no site do evento: 


A EEEP Marta Maria Gigffoni participa da feira com o Projeto Energia Positiva – A utilização de pequenos aero-geradores na produção e consumo sustentável do potencial eólico de Acaraú.

Autores
Arbiston de Sousa Borges, Rivan Rocha Pará 

Orientador
Emanuel Freitas Bento 

Um dos grandes desafios do mundo hoje é a produção de energia elétrica em larga escala e de maneira ecologicamente correta, pois o modelo atual ainda não atingiu um nível satisfatório. Isso é comprovado pelos recentes apagões e racionamentos, visto que a maior parte da produção de energia utilizada no planeta não é renovável. Sabemos que ela pode ser utilizada de forma racional e menos dispendiosa, por meios alternativos como a energia eólica, solar, das marés, geotérmica e outras. 

O Ceará é um Estado potencialmente favorecido pelo vento e vem despertando crescente interesse pela exploração desse tipo de energia. Este fato tem deflagrado um número elevado de construção de parques eólicos. Após estudos e análises, procuramos desenvolver o protótipo de um aerogerador capaz de aproveitar satisfatoriamente a energia cinética oferecida pelos ventos e convertê-la em energia elétrica, estimulando a busca na ciência por soluções simples e acessíveis para problemas diretamente ligados às comunidades locais, promovendo o estudo, o desenvolvimento e o uso de energia limpa. 

Selecionamos materiais de sucata para baratear os custos do experimento e que oferecesse alta resistência e durabilidade. Nossa Proposta foi aproveitar as excelentes condições geográficas de Acaraú, para desenvolver modelos de aerogeradores domésticos com baixo custo de construção e manutenção e que demonstrassem eficiência energética. Com esses protótipos construídos, mostramos que é possível utilizá-los paralelamente às redes convencionais de energia elétrica e atender comunidades distantes, garantindo iluminação, conservação de alimentos, acesso à informação e conforto de forma ecologicamente correta e sem custo mensal.

Ver poster

Nenhum comentário: