Presidenta Dilma Rousseff discursa em cerimônia de entrega da Medalha Nacional do Mérito a 11 educadoras no Palácio do Planalto. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR |
“Elas representam os esforços que vem sendo desenvolvido na área do ensino.”
A presidenta Dilma iniciou o discurso afirmando que se sentia “muito comovida” com o fato de estar homenageando as mulheres que se destacaram no setor educacional na construção do futuro do país. Ela destacou a importância do ensino para a formação da sociedade. Essa é a primeira vez que o governo presta homenagem a professoras com a Medalha Nacional do Mérito e que tal fato acontece neste mês, quando o governo vem celebrando com atividades o Dia Internacional da Mulher.
A medalha tem formato de estrela branca de seis pontas e é cravada em guirlanda de rosas. Foto: Arquivo da Presidência da República |
Ainda no discurso, a presidenta fez questão de destacar os nomes das homenageadas e as respectivas áreas de atuação. Além disso, destacou o fato de 85% das escolas públicas de educação básica estarem sob comando de mulheres, e de 60% dos alunos que concluem o curso superior serem do sexo feminino.
Condecoração -A Ordem Nacional do Mérito foi criada por meio do decreto-lei nº 9.732/46, e é conferida a cidadãos brasileiros que “pelas suas virtudes e mérito excepcional, tenham se tornado merecedores desta distinção.”
Presidenta Dilma ladeada pela 11 educadoras que foram homenageadas pelo governo com o Mérito Nacional da Ordem. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR |
As histórias de vida dessas educadoras, algumas delas atuantes no magistério há mais de 50 anos, foram transformadas em exemplo para as suas comunidades por iniciativas como, por exemplo, a transformação de escolas com infraestrutura precária em instituição referência de ensino, a criação de supletivos para jovens e adultos em comunidades carentes, a alfabetização de indígenas e de populações menos favorecidas, e o aumento da qualidade de ensino atingindo índices de país desenvolvido, entre outros feitos.
É o caso de Aurina Santana, primeira mulher negra a assumir a reitoria do Instituto Técnico Federal da Bahia. Há 36 anos se dedicando à profissionalização de jovens e adultos, Aurina destaca que se dedica em prol dos que mais precisam da educação. O trabalho que desenvolve desde 1974 ganhou destaque nacional e, sob sua gestão, o Instituto ganhou seis novos campi.
“Destaco o prazer que temos em preparar jovens e adultos e oferecer a eles melhores condições de vida. Eles saem dos Institutos Federais de uma forma diferente do que entraram”, disse Aurina.
Fonte: Blog do Planalto
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