quinta-feira, 7 de abril de 2011

Herança estrangeira faz parte da música brasileira

Antes de ser o que conhecemos hoje, a música popular brasileira e suas muitas variantes passaram por uma longa transformação. Na maioria das vezes, como no caso do forró e de outros ritmos nordestinos, a inspiração veio de fora.

Os sons que embalavam as noites nos salões europeus atravessaram o oceano. Do outro lado do Atlântico, estava um ainda em formação, mas bastante festeiro. E que transformou danças da nobreza em grandes manifestações da cultura popular.

Nordeste

Compreender a música feita no nordeste hoje em dia é mergulhar nas origens do povo desta parte do país. O centro de Recife, por exemplo, está cheio de referências históricas. Um passado que criou a identidade nordestina e deu forma a uma cultura rica em ritmos e sons.

O estilo se formou a partir de ritmos e danças populares do norte e do nordeste do Brasil. Xote, baião, xaxado, por sua vez, surgiram da mistura de sons africanos e europeus.

Hoje o forró está modernizado: sanfona, zabumba e triângulo ganharam a companhia de baixo, teclado, guitarra e bateria. Bem diferente do estilo que Luiz Gonzaga popularizou no século passado. O som do rei do baião, como era conhecido, ajudou a dar forma à festa de São João.

O grupo pernambucano Raio de Sol é especialista na dança, resultado da coreografia perfeita e do bom desempenho do marcador. A quadrilha teve inspiração nos bailes da nobreza europeia, que eram dançados em pares, nos séculos 18 e 19.

A tradição na cultura nordestina é contar a história de um casamento caipira, matuto. Apesar de ter sempre alguém tentando atrapalhar a cerimônia, o final todo mundo já conhece.

Fonte: Do Jornal da Band
pauta@band.com.br

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