Graduações no Interior fixam estudantes em suas cidades e formam uma nova massa crítica
As universidades federais no Interior, implementadas há cerca de 10 anos, realizam o sonho de pessoas que até então só tinham a oportunidade de ter uma formação de nível superior na Capital.
O primeiro curso que surgiu no Interior foi o de Medicina em Barbalha, no Cariri, e outro em Sobral. Em 2006, foi implantado um campus nessas duas cidades. Faculdades públicas e privadas, juntas, matricularam 37.212 pessoas no Interior em 2009.
Para o reitor da UFC, professor Jesualdo Pereira de Farias, a Universidade Estadual do Ceará (Uece) e a Universidade Vale do Acaraú (Uva) também contribuíram para este processo de expansão nas principais regiões. “Foi uma sinalização muito marcante da interiorização do ensino superior”, avalia
Particulares
Os estudantes que lotam as universidades, principalmente as particulares, são jovens trabalhadores, conforme avalia a diretora geral da Faculdade Estácio FIC.
“Buscam por meio do ensino superior melhorar seu nível de empregabilidade, sua renda e perspectivas profissionais. Mais de 70% dos nossos alunos têm entre 17 e 25 anos. Mais de 50% são mulheres, vêm de escolas particulares e buscam, no primeiro ano, já estar se inserindo no mercado de trabalho por meio dos estágios”, explica.
SAIBA MAIS
Faculdades privadas ofertam 72% das vagas
O sistema público de ensino superior não comporta a demanda nacional. Para atender às vagas reprimidas, nos últimos anos, eclodiram cursos de graduação pagos. Ofertam cerca de 72% da vagas do ensino superior no Estado, segundo dados do Instituto Nacional de Estudo e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), de 2009.
Fonte: Jornal O Povo
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